As quedas em idosos constituem-se importante problema de saúde pública em todo o mundo, porque aproximadamente 30% da população idosa residente na comunidade referem o episódio uma vez ao ano. Esse número sobe para 50% em pessoas com 80 anos ou mais. Entre os fatores de risco para quedas estão os déficits de força, flexibilidade, coordenação e equilíbrio. Todos eles apresentam potencial de reversibilidade por meio de exercícios físicos direcionados. Esses exercícios incluem três níveis de abordagem: primário, secundário e terciário. Em sua abordagem primária, a prática regular do exercício físico pode prevenir o surgimento de diferentes doenças e deficiências que podem levar a incapacidades e a maior risco para quedas. No nível secundário, a finalidade é retardar a progressão da deficiência causada pela doença. No nível terciário, o objetivo reside na restauração da funcionalidade para um nível que permita maior autonomia possível no desempenho das atividades cotidianas, para aqueles idosos que tenham atingido um nível de comprometimento que não possa ser revertido.