Atendimento à Portadores de Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA) é a síndrome demencial mais frequente entre os idosos. Caracteriza-se por declínio cognitivo múltiplo, que envolve o comprometimento da memória e perda progressiva da capacidade funcional. Apesar disso, estudos atuais têm demonstrado que intervenções não-farmacológicas, como a estimulação cognitiva, experimentadas por idosos com DA têm melhorado o desempenho e o comportamento nas atividades de vida diária. Isso acontece em função da plasticidade cerebral, que é a capacidade do cérebro adulto de se adaptar de acordo com as circunstâncias. No idoso com demência, a estimulação cognitiva tem o objetivo de ativar as funções existentes para permitir que elas compensem as comprometidas. A abordagem não farmacológica como a estimulação cognitiva com o idoso incluem: a terapia de orientação à realidade, através do uso de calendários, jornais, vídeos, fotografias de familiares; reminiscência, em que se utilizam experiências passadas vivenciadas pelos idosos; uso de apoios externos, que envolve o treino e a utilização de instrumentos; aprendizagem sem erros que consiste em levar o idoso a aprender novas informações sem cometer erros, o que auxilia na execução das tarefas diárias do idoso entre outras. Essas técnicas, associadas ao tratamento medicamentoso, podem auxiliar na estabilização ou resultar até mesmo em leve melhora dos déficits cognitivos e funcionais. Após uma avaliação cognitiva para identificar em qual Fase da Doença de Alzheimer o idoso se encontra, iniciamos a sessão terapêutica de estimulação Cognitiva, que pode ser realizada com a frequência de uma a três vezes por semana, com cinquenta minutos de duração cada.